Biopolítica

Juntamente com a defesa das etnias e das culturas europeias, a ecologia deve estar no centro das nossas preocupações primárias. Com efeito, proteger o sangue, bastante fragilizado, das nossas velhas estirpes europeias, as nossas tradições, os nossos locais históricos, o nosso ar, a nossa água, as nossas florestas, a nossa flora, a nossa fauna, não é também isso defender tudo aquilo que somos enquanto povo enraizado num dado território?

Evocar a problemática da ecologia (onde bastantes dramas nos esperam), é antes de mais reflectir sobre o lugar do Homem no Planeta. Deverá ele continuar a seguir a via Bíblica, isto é, o Homem separado da natureza da qual desconfia e que procura submeter aos seus imperativos («Ide e submetei a natureza»)? É inútil dizer que essa não é a nossa “filosofia”, pois a violação contínua das leis da natureza vai nos obrigar a pagar um preço muito elevado. Para o nosso povo, o povo das fontes e das florestas (não do deserto), o Homem não é senão mais um elemento entre os outros seres vivos (árvores, animais, etc.), e mesmo sendo o mais dotado, não julgamos que isso lhe dê o direito de eliminar os outros componentes do mundo e de destruir os seus ambientes próprios. Complementares sim, superiores não!

Reflectir sobre os problemas ecológicos obriga-nos, desse modo, a desejar outro modelo de organização da sociedade: uma sociedade alternativa, que vire as costas ao produtivismo, à sociedade de consumo e a todas as formas de materialismo, quer sejam na forma liberal-capitalista (onde se polui para se produzir mais depressa e a menores custos em vista a obter o máximo lucro), ou marxista (onde se polui para se respeitar dogmaticamente os imperativos da planificação). Reconstruir a Europa camponesa e rural, repensar o equilíbrio demográfico e económico do território? Não nos poderemos esquivar por muito tempo a esta questão.

Neste continente europeu envelhecido, a quantidade de pessoas que habitam esta península euro-siberiana é mais importante que a qualidade dos mesmos? É verdade, como dizia o economista do século XVI Jean Bodin “que não existe riqueza de homens”? Para nós a qualidade dos homens importa sobremaneira, nomeadamente as qualidades morais, culturais… Enfim, deveremos começar a ter em conta os conceitos de biopolítica.

Posto isto, é mais do que nunca mister revigorar a nossa agricultura que está a desaparecer e a industrializar-se, recuperar uma agricultura sã feita no respeito pela terra, aplicando-se isto de igual modo a todos os outros modos de produção. Nós somos filhas e filhos da terra e não assassinaremos a nossa própria mãe!

posted by Nacionalista @ 7:07 da tarde,

3 Comments:

At 9:40 da tarde, Blogger Rodrigo N.P. said...

De quem é o texto?

 
At 10:49 da tarde, Blogger Nacionalista said...

Isso agora... também não sei :(

 
At 11:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É um texto que traduzi de um site francês, mas cujo autor não me recordo ou não estava o artigo assinado.

 

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