A figura do Chefe, do Dux, do Ditador no Fascismo

Ainda que a historiografia destes últimos trinta anos não se tenha detido, na sua tentativa de encontrar um denominador comum entre todos os movimentos fascistas, sobre o facto de que estes movimentos se desenvolveram sempre ao redor da figura de um chefe carismático, de um dux que depois, um vez no poder, adquire todas as atribuições do ditador, nós destrinçamos exactamente na presença de um homem com as capacidades extraordinárias dos grandes chefes de povos uma das condições indispensáveis para a formação de um movimento fascista. Não se pode de facto conceber o fascismo italiano sem Benito Mussolini, o nacional-socialismo sem Adolfo Hitler, o falangismo sem José António Primo de Rivera, a Guarda de Ferro romena sem Codreanu, o justicialismo sem Péron.
Ligado indissoluvelmente ao fascismo está então o bonapartismo, fenómeno estigmatizado pela Ordem Nova como facto contra-revolucionário. Para a Ordem Nova, a revolução não tem nada a ganhar com as massas robotizadas, em contínua adoração do chefe. Um movimento verdadeiramente revolucionário tende a despersonalizar ao máximo a figura dos seus dirigentes e educa o militante, o soldado político, para servir e seguir, com fidelidade e honra, somente a Ideia pela qual luta. Só assim é possível continuar a luta mesmo quando os chefes tombam.
- Clemente Graziani, Repressão Democrática

posted by Nacionalista @ 5:07 da tarde,

3 Comments:

At 5:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Amigo Vanguardista este texto, repressão democrática, merece uma tradução integral.

 
At 2:52 da manhã, Blogger Nacionalista said...

Pois merece, mas eu sou só um ;)

 
At 11:00 da manhã, Blogger Flávio Santos said...

A importância do Chefe está na necessidade de angariar as massas para a ideologia que se pretende conquistadora. Se estamos à espera que a maioria um dia veja a luz...

 

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