Imigração e criminalidade
quinta-feira, maio 11, 2006
Ora nem de propósito! Na semana em que dirigentes do SPP apontaram a abertura de fronteiras como uma das causas do aumento da criminalidade, tendo sido imediatamente atacados pelo MAI, acusados de “xenofobia & racismo”, eis que o Correio da Manhã vem dar razão a estes polícias!*
O CM de hoje noticia que “catorze por cento dos reclusos que cumprem pena nas cadeias portuguesas são estrangeiros e a maior parte deles (696) foram condenados por tráfico de droga”. Para além destes 14%, o CM informa que “as cadeias albergam ainda, além dos que cumprem pena, mais 3016 reclusos em prisão preventiva – destes, cerca de um milhar [33%] são estrangeiros que aguardam julgamento por crimes diversos”.
O mesmo CM informa-nos ainda de que “o número de estrangeiros que residem legalmente em Portugal aumentou de 2004 para 2005: passou de 443 583 para 457 721. Representam hoje quatro por cento da população portuguesa, mas as autoridades acreditam que residem ilegalmente no nosso país, pelo menos, mais 150 mil imigrantes – o que significa sete por cento da população.”
Para além destes dados, ficamos também a saber que “cada recluso, segundo o Ministério da Justiça, custa ao Estado 43,08 euros por dia. Contas feitas, a população prisional estrangeira custa 1,8 milhões de euros por mês, 21,7 milhões por ano.”
A primeira coisa que chama a atenção a qualquer pessoa é a desproporção: a população estrangeira é desproporcionalmente mais criminosa que a população portuguesa – e isto é um facto, não é um juízo de valor. Até parece que já ouço a explicação dos arautos do “politicamente correcto” e da “tolerância”: “essas pessoas são exploradas, vivem em guetos, são vítimas de exclusão social e pobreza extrema, e é só por isso que são obrigadas a recorrer ao crime para sobreviverem!” Não digo que não. A questão é outra: porque é que importamos pobreza e consequentemente criminalidade? Porque é que não há rigor nas entradas? Porque é que o recurso à mão-de-obra estrangeira não é a excepção e sim a regra? Porque é que há imigrantes desempregados em Portugal? Porque é que há imigrantes desempregados a receber o subsídio de desemprego? Talvez não existam assim tantos “trabalhos que os portugueses não querem fazer”… talvez haja interesse na criação de um vasto “exército de proletários” dispostos a trabalhar por qualquer salário… Temos então que a política de imigração maciça, é também uma política de importação maciça de miséria!
Outra dúvida que me ocorre é a seguinte: em 29 de Dezembro de 2003 o DN publicava que 30% dos presos em Portugal eram estrangeiros. O que é que se passou para este número se reduzir de 30% para 14%? Repatriamento? Nacionalização? Fica a dúvida…
Uma última dúvida: estes criminosos importados custam aos cofres do Estado português 21,7 milhões de euros por ano. Será que aqueles magníficos “estudos científicos” com que somos recorrentemente presenteados, que demonstram “sem qualquer margem para dúvidas” que os imigrantes contribuem imenso, em termos financeiros, para o país, também incluem este valor? (já para não falar dos custos relacionados com as incontáveis campanhas de “sensibilização” e promoção da “tolerância”, com o reforço de policiamento em “certas” áreas, com a sobrecarga dos nossos hospitais, escolas e serviços públicos de uma maneira geral, com o crescimento desorganizado das cidades, com os “bairros sociais” que de tempos a tempos são oferecidos aos nossos colonizadores, com os subsídios dados a associações imigracionistas, etc.)
Agora só nos resta aguardar ansiosamente que Rui Marques, Alto-comissário para a Imigração e Minoria Étnicas, nos venha explicar, como se fossemos crianças de 4 anos, que a imigração não tem nada a ver com o aumento da criminalidade!
O CM de hoje noticia que “catorze por cento dos reclusos que cumprem pena nas cadeias portuguesas são estrangeiros e a maior parte deles (696) foram condenados por tráfico de droga”. Para além destes 14%, o CM informa que “as cadeias albergam ainda, além dos que cumprem pena, mais 3016 reclusos em prisão preventiva – destes, cerca de um milhar [33%] são estrangeiros que aguardam julgamento por crimes diversos”.
O mesmo CM informa-nos ainda de que “o número de estrangeiros que residem legalmente em Portugal aumentou de 2004 para 2005: passou de 443 583 para 457 721. Representam hoje quatro por cento da população portuguesa, mas as autoridades acreditam que residem ilegalmente no nosso país, pelo menos, mais 150 mil imigrantes – o que significa sete por cento da população.”
Para além destes dados, ficamos também a saber que “cada recluso, segundo o Ministério da Justiça, custa ao Estado 43,08 euros por dia. Contas feitas, a população prisional estrangeira custa 1,8 milhões de euros por mês, 21,7 milhões por ano.”
A primeira coisa que chama a atenção a qualquer pessoa é a desproporção: a população estrangeira é desproporcionalmente mais criminosa que a população portuguesa – e isto é um facto, não é um juízo de valor. Até parece que já ouço a explicação dos arautos do “politicamente correcto” e da “tolerância”: “essas pessoas são exploradas, vivem em guetos, são vítimas de exclusão social e pobreza extrema, e é só por isso que são obrigadas a recorrer ao crime para sobreviverem!” Não digo que não. A questão é outra: porque é que importamos pobreza e consequentemente criminalidade? Porque é que não há rigor nas entradas? Porque é que o recurso à mão-de-obra estrangeira não é a excepção e sim a regra? Porque é que há imigrantes desempregados em Portugal? Porque é que há imigrantes desempregados a receber o subsídio de desemprego? Talvez não existam assim tantos “trabalhos que os portugueses não querem fazer”… talvez haja interesse na criação de um vasto “exército de proletários” dispostos a trabalhar por qualquer salário… Temos então que a política de imigração maciça, é também uma política de importação maciça de miséria!
Outra dúvida que me ocorre é a seguinte: em 29 de Dezembro de 2003 o DN publicava que 30% dos presos em Portugal eram estrangeiros. O que é que se passou para este número se reduzir de 30% para 14%? Repatriamento? Nacionalização? Fica a dúvida…
Uma última dúvida: estes criminosos importados custam aos cofres do Estado português 21,7 milhões de euros por ano. Será que aqueles magníficos “estudos científicos” com que somos recorrentemente presenteados, que demonstram “sem qualquer margem para dúvidas” que os imigrantes contribuem imenso, em termos financeiros, para o país, também incluem este valor? (já para não falar dos custos relacionados com as incontáveis campanhas de “sensibilização” e promoção da “tolerância”, com o reforço de policiamento em “certas” áreas, com a sobrecarga dos nossos hospitais, escolas e serviços públicos de uma maneira geral, com o crescimento desorganizado das cidades, com os “bairros sociais” que de tempos a tempos são oferecidos aos nossos colonizadores, com os subsídios dados a associações imigracionistas, etc.)
Agora só nos resta aguardar ansiosamente que Rui Marques, Alto-comissário para a Imigração e Minoria Étnicas, nos venha explicar, como se fossemos crianças de 4 anos, que a imigração não tem nada a ver com o aumento da criminalidade!
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* Nem sequer era necessário que o CM lhes viesse dar razão. Um artigo de 4 de Janeiro deste ano, publicado no Público, dava-nos conta de que “A criminalidade violenta aumentou em Portugal no ano passado. Os números ontem entregues ao ministro da Justiça, Alberto Costa, durante uma visita à Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, dão conta de que houve um aumento de cerca de 30 por cento dos assaltos a bancos, carrinhas de valores, casas de câmbio e estações dos CTT” e acrescentava que a “maioria dos suspeitos são estrangeiros” sendo que “No primeiro grupo (crimes de competência específica), verifica-se que a maioria dos suspeitos são estrangeiros, sendo que no caso dos bancos e das casas de câmbio se constata mesmo que o maior número de detidos é de nacionalidade brasileira”! Parece que afinal os dirigente do SPP tinham mesmo razão.
* Nem sequer era necessário que o CM lhes viesse dar razão. Um artigo de 4 de Janeiro deste ano, publicado no Público, dava-nos conta de que “A criminalidade violenta aumentou em Portugal no ano passado. Os números ontem entregues ao ministro da Justiça, Alberto Costa, durante uma visita à Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, dão conta de que houve um aumento de cerca de 30 por cento dos assaltos a bancos, carrinhas de valores, casas de câmbio e estações dos CTT” e acrescentava que a “maioria dos suspeitos são estrangeiros” sendo que “No primeiro grupo (crimes de competência específica), verifica-se que a maioria dos suspeitos são estrangeiros, sendo que no caso dos bancos e das casas de câmbio se constata mesmo que o maior número de detidos é de nacionalidade brasileira”! Parece que afinal os dirigente do SPP tinham mesmo razão.
posted by Nacionalista @ 5:26 da tarde,
3 Comments:
- At 8:00 da tarde, DB said...
-
Como escrevi n o meu blog, deve ser apenas um caso de números "racistas"... ;)))
- At 4:53 da tarde, Rodrigo N.P. said...
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Excelente!Tanto este como o post anterior.
- At 10:44 da tarde, said...
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En España, el ochenta por ciento