Princípios do Nacional-Sindicalismo
terça-feira, março 21, 2006
I. Portugal é eterno: a Pátria é uma realidade imposta pela Terra, pelo Clima, pela Língua, pelos Costumes, pela Raça e pela História: a Nação é uma realidade económica indispensável à vida humana social-económica e política.
II. O equilíbrio Social Português e a Justiça equitativa na vida dos Portugueses, dependem exclusivamente de uma Orgânica Nacional definida na Autoridade forte independente e na Nação Organizada através dos seus grupos administrativos, sociais e económicos.
III. A Família indissolúvel protegida e dignificada é a primeira célula social e tem de ser a base da organização administrativa, descentralizada e fiscalizada, da Freguesia, do Município e da Província.
IV. O Trabalho é um Dever Nacional – Trabalho da Inteligência e da Técnica, da Propriedade, do Capital e da Mão-de-obra. O Trabalho tem de ser organizado nos Sindicatos Profissionais pela Sindicalização Obrigatória de todos os Trabalhadores.
V. Tudo deve ser Produção. A Produção tem de ser o conjunto orgânico de todos os elementos que para ela concorram. A Produção tem de ser organizada e coordenada nas Corporações.
VI. A Propriedade Privada e o Capital Privado têm uma função social imprescindível, como a Técnica e a Mão-de-obra têm a sua. A Propriedade é um direito natural – mas é necessário que a sua extensão seja definida e limitada em função da utilidade social que representa.
VII. A Economia Nacional pública e privada tem de ser disciplinada e orientada pelo Estado Técnico que deve dirigi-la e intervir nela sempre que essa necessidade se imponha para o bem comum e colectivo.
VIII. Os Grandes Meios da Produção têm de ser nacionalizados sempre que essa necessidade se imponha ao bem comum e colectivo, ao equilíbrio e justiça social.
IX. A Assembleia Nacional tem de ser unicamente constituída pelos representantes dos Municípios, das Províncias, pelo Conselho da Economia Nacional e por delegações das forças morais e espirituais da Nação.
X. O Estado tem de confundir-se com a Nação. O Estado Nacional-Sindicalista será um Estado de Trabalhadores e só de Trabalhadores. O Poder tem de ser a emanação suprema desse Estado. O Estado Nacional-Sindicalista garantirá, a todos os Portugueses que trabalham, as justas Reformas, Seguros e Assistência Sociais, através dos Sindicatos e das Corporações, sempre que as condições de Vida o exijam.
- António L. Tinoco, A Revolução Nacional dos Trabalhadores
posted by Nacionalista @ 7:42 da tarde,
1 Comments:
- At 12:09 da tarde, Flávio Gonçalves said...
-
Texto excelente para abalar o "revisionismo" que por aí anda de pintarem o Nacional Sindicalismo de anti-fascista, democrático e quase comunista.