Este partido [PCP] aparece hoje como principal defensor da CRP. Mas, na altura, apresentou um projecto que ignorava a descentralização e a autonomia, e tratava os direitos, liberdades e garantias como matéria secundária, a seguir à organização económica. Um projecto que pretendia incluir a Assembleia do Movimento das Forças Armadas (AMFA) como órgão de soberania, e que mantinha a prática tardia do antigo regime, com eleição indirecta do presidente da República. Na verdade, para o grupo comunista (na altura, constitucionalmente iluminado por Vital Moreira), o chefe do Estado deveria ser votado, não pelo povo de cidadãos, mas por um colégio eleitoral, feito da "Câmara de Deputados" e da AMFA. Por que é que este evangelho não é mais lembrado, quando se invoca a religião constitucional?
posted by Nacionalista @ 6:48 da tarde,
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