Tradição e Revolução
domingo, outubro 08, 2006
A Tradição é Revolução, etimológica e realmente. “Revolução” é “re-volver”, ou seja, regressar às Origens, mas não antes de completar o Ciclo, a rotação, a astronómica “re-evolução”. A verdadeira Tradição não tem nada a conservar, pelo contrário deseja destruir tudo para assim dar cumprimento “revolucionário” ao Ciclo, para preparar um novo início, uma nova Idade de Ouro.
A Conservação é o contrário da Tradição/Revolução, se a entendermos não no sentido dos Valores mas apenas da manutenção, da defesa das estruturas do passado, das formas já superadas, dos redutos vazios e banais, das fórmulas e das formas que o tempo reduziu a cinzas. E isto é válido tanto para as fórmulas políticas e sociais como para as religiões e culturas que uma vez tornadas residuais e inúteis se perpetuam em vãos simulacros.
Repetimos: no mundo moderno não há nada que conservar, mas tudo a destruir. Começando por quanto de fossilizado existe em instituições de um passado pouco distante, que não foram senão frutos do modernismo do seu tempo: desde os nacionalismos gerados pela “Revolução” Francesa e pelos “Imortais Princípios” de 89.
Se a conservação é o contrário da Tradição revolucionária, a Subversão, como todos os fenómenos de revolta no mundo moderno, é uma revolução de sinal contrário, uma Contra-Revolução, sempre no sentido tradicional do termo.
A subversão, pretendendo destruir as formas do presente (e este é o seu aspecto mais positivo), fá-lo no entanto em nome e sob o signo da “modernidade”, como categoria mental e espiritual. Isto não se traduz numa aceleração em direcção ao fim da presente decadência e portanto à precipitação do ponto catártico que assinala a passagem revolucionária de ciclo, senão numa perpetuação sob novas formas de decadência, que tenderão naturalmente a cristalizar-se na enésima conservação, até à chegada de uma ulterior vaga subversiva.
A subversão tende a apagar as formas do passado para conservar a essência do presente, isto é, o modernismo anti-tradicional, tratando assim de deter o verdadeiro processo revolucionário que poderia encerrar este ciclo e abrir um novo. A subversão é, em definitivo, outra forma de conservação.
A Conservação é o contrário da Tradição/Revolução, se a entendermos não no sentido dos Valores mas apenas da manutenção, da defesa das estruturas do passado, das formas já superadas, dos redutos vazios e banais, das fórmulas e das formas que o tempo reduziu a cinzas. E isto é válido tanto para as fórmulas políticas e sociais como para as religiões e culturas que uma vez tornadas residuais e inúteis se perpetuam em vãos simulacros.
Repetimos: no mundo moderno não há nada que conservar, mas tudo a destruir. Começando por quanto de fossilizado existe em instituições de um passado pouco distante, que não foram senão frutos do modernismo do seu tempo: desde os nacionalismos gerados pela “Revolução” Francesa e pelos “Imortais Princípios” de 89.
Se a conservação é o contrário da Tradição revolucionária, a Subversão, como todos os fenómenos de revolta no mundo moderno, é uma revolução de sinal contrário, uma Contra-Revolução, sempre no sentido tradicional do termo.
A subversão, pretendendo destruir as formas do presente (e este é o seu aspecto mais positivo), fá-lo no entanto em nome e sob o signo da “modernidade”, como categoria mental e espiritual. Isto não se traduz numa aceleração em direcção ao fim da presente decadência e portanto à precipitação do ponto catártico que assinala a passagem revolucionária de ciclo, senão numa perpetuação sob novas formas de decadência, que tenderão naturalmente a cristalizar-se na enésima conservação, até à chegada de uma ulterior vaga subversiva.
A subversão tende a apagar as formas do passado para conservar a essência do presente, isto é, o modernismo anti-tradicional, tratando assim de deter o verdadeiro processo revolucionário que poderia encerrar este ciclo e abrir um novo. A subversão é, em definitivo, outra forma de conservação.
— Carlo Terracciano, “Revolta contra o mundialismo moderno”
posted by Nacionalista @ 4:41 da manhã,
2 Comments:
- At 1:59 da tarde, said...
-
1, 2, 3 - Experiência
...
Já se pode!??
Legionário - At 12:07 da tarde, said...
-
Obrigado, Já copiei tudo e já passei os olhos. Não conhecia o texto nem o senhor, mas é "impressionante" (água da mesma fonte) como ele escreve coisas que nós mesmo já escrevemos...
Já se pode comentar...é sempre bom, mais não seja para agradecer.
Legionário