A nossa guerra

João Paulo Roma Pereira é o nome do militar português morto no Afeganistão no passado mês de Novembro. Foi uma morte desnecessária, numa terra estrangeira, ao serviço de interesses que não os nossos. A nossa guerra é outra e trava-se, infelizmente, no solo da Europa, não no Afeganistão ou no Iraque.
O Islão está em guerra com a Europa, não tenhamos a menor dúvida. Está, aliás, numa posição de vantagem em que nunca esteve historicamente: é um “inimigo dentro de portas”. Assim, o primeiro passo é o reconhecimento oficial por parte da Europa deste conflito, para depois poderem ser tomadas, conjuntamente, medidas eficazes contra a estratégia expansionista e colonizadora islâmica. É esta a nossa guerra. Por muito que não queiramos ela está na nossa terra e aqui deve ser combatida. Quando o inimigo está em nossa casa devemos combatê-lo de dentro para fora, nunca no sentido inverso.
Quanto ao argumento de que se deve “cortar o mal pela raiz”, é necessário lembrar que a fonte do fundamentalismo islâmico é a Arábia Saudita, país aliado dos EUA, que não olha a meios para espalhar a palavra do profeta, financiando grupos islâmicos e a construção de mesquitas em todo o mundo. Ora os americanos não têm qualquer interesse em romper o bom entendimento com um dos seus mais poderosos amigos geopolíticos. Nas campanhas militares que têm feito, seja no Afeganistão ou no Iraque, o seu objectivo não é erradicar o fundamentalismo islâmico evangelizando-o com o credo da democracia parlamentar. O seu único objectivo é fazer eleger governos controláveis e proteger os seus interesses económicos. A invasão americana dos países atrás citados não contribuiu para o enfraquecimento do Islão, pelo contrário, fortaleceu-o.
Os EUA não têm qualquer interesse estratégico em erradicar o fundamentalismo islâmico, porque essa é uma das suas armas contra a Europa, veja-se o apoio à criação de estados muçulmanos no nosso continente, como o Kosovo e a Bósnia-Herzegovina, e a pressão para forçar a entrada da Turquia na UE.
Os EUA são o nosso adversário geopolítico, não podemos, nem devemos depender deles para a nossa guerra. Devemos, isso sim, combater urgentemente a invasão islâmica da Europa, feita através de um fenómeno de imigração maciça e submersão demográfica, e a colonização do nosso continente, pela imposição de uma religião intolerante e de costumes que nos são estranhos e até contrários à nossa cultura e civilização. Esta é a nossa guerra.
- texto retirado da Voz Dissidente nº 7.

posted by Nacionalista @ 7:08 da tarde,

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