O Revisionismo histórico e as tribulações de Israel
quinta-feira, maio 25, 2006
O fenómeno tem podido observar-se ao longo dos últimos meses: jornais, rádio e televisão dir-se-ia que foram acometidos de uma autêntica febre de antinazismo. É como se os nazis estivessem de volta.
Suponho que o grande público assiste ao desenrolar desta campanha com perplexidade crescente. Pensará, talvez, que uma tal subida das temperaturas antinazis se poderá — e deverá — explicar pela passagem do quadragésimo aniversário do 8 de Maio de 1945, data da capitulação sem condições do Terceiro Reich.
Mas, se a opinião pública pensa mesmo isso, engana-se redondamente. Não só essa efervescência não baixou, passadas que foram as celebrações da efeméride, como nem sequer abrandou com a consumação do ano «jubilar», digamos, de 1985. Pelo contrário: tem vindo a recrudescer.
De qualquer forma, a verdadeira motivação de tal escalada não tem nada que ver com o que há quarenta anos se passou. As organizações judaicas ou sionistas estão a viver, hoje por hoje, em todo o mundo, um drama angustiante, — o facto é esse. Um mito, de que elas (todas) têm vindo a tirar proveito, está prestes a desmoronar-se: o mito do pretenso «holocausto dos judeus», durante a Segunda Guerra Mundial.
Suponho que o grande público assiste ao desenrolar desta campanha com perplexidade crescente. Pensará, talvez, que uma tal subida das temperaturas antinazis se poderá — e deverá — explicar pela passagem do quadragésimo aniversário do 8 de Maio de 1945, data da capitulação sem condições do Terceiro Reich.
Mas, se a opinião pública pensa mesmo isso, engana-se redondamente. Não só essa efervescência não baixou, passadas que foram as celebrações da efeméride, como nem sequer abrandou com a consumação do ano «jubilar», digamos, de 1985. Pelo contrário: tem vindo a recrudescer.
De qualquer forma, a verdadeira motivação de tal escalada não tem nada que ver com o que há quarenta anos se passou. As organizações judaicas ou sionistas estão a viver, hoje por hoje, em todo o mundo, um drama angustiante, — o facto é esse. Um mito, de que elas (todas) têm vindo a tirar proveito, está prestes a desmoronar-se: o mito do pretenso «holocausto dos judeus», durante a Segunda Guerra Mundial.
A TESE REVISIONISTA
Os historiadores revisionistas são actualmente responsáveis por uma inquirição que abarca, no seu conjunto, tudo o que se relaciona com a história da última guerra e, em particular, com a história dos campos de concentração utilizados pelos alemães no tempo de Hitler.
Os revisionistas nunca negaram a existência desses campos. Só insistem em observar, isso sim, que os alemães não foram nem os primeiros nem os últimos a fazer uso deles. Não há nisso, portanto, um crime específico do nazismo.
Não deixam de admitir, também, que havia, em certos campos, fornos crematórios. E que nesses fornos se queimavam cadáveres. Não é isso um crime. Hoje mesmo se verifica que, em muitos países modernos, a incineração tende a substituir a inumação.
Os alemães utilizavam câmaras de gás de desinfecção em todos os campos de concentração. O que tão-pouco era crime; era, sim, uma medida de higiene. O desinfectante as mais das vezes empregado era o ácido cianídrico, mais conhecido comercialmente como Ziklon ou Ziklon B.
O verdadeiro crime dos alemães, segundo nos repetem sem descanso de há quarenta anos a esta parte, teria consistido no emprego de enormes câmaras de gás, concebidas, especialmente, para matar gente e, em particular, judeus. Esses compartimentos homicidas teriam assim constituído o instrumento específico, [do] chamado genocídio. O que quer dizer: extermínio sistemático de uma raça.
Ora, é aqui, neste preciso ponto que os revisionistas intervêm para nos dizer: as homicidas e pretensas câmaras de gás hitlerianas, e o pseudo-genocídio dos judeus, fazem parte de uma mesma e única mentira histórica.
Para a escola revisionista, esse alegado genocídio e essas não menos fantasiosas câmaras de gás são puras invenções de propaganda de guerra. Em circunstâncias normais, tais ficções já se deveriam ter extinguido a pouco e pouco, e muito principalmente, de 1945 em diante.
Se, todavia, até hoje sobreviveram com tal vigor, foi em razão da sua grande utilidade para uns tantos e, acima de tudo, por ter isso permitido a criação, em 1948, do estado pirata de Israel. Os sionistas, a partir do fim da guerra, propalavam que os judeus não só tinham sido perseguidos por Hitler (coisa que ninguém coloca em dúvida) como haviam sido vítimas de um crime abominável, sem precedente na História; e isso, tanto pela qualidade como pela quantidade dos massacres perpetrados: um horror particularmente refinado e uma hecatombe simplesmente gigantesca.
Nada, de facto, poderá comparar-se, em matéria de horror, à utilização desse tipo de matadouros onde homens, mulheres e crianças eram mandados entrar só por serem de raça judaica; e nada que tão-pouco se pudesse comparar, em hediondez, à maciça eliminação de oito milhões de seres humanos.
Consideravam os autores revisionistas que, a ter havido mesmo um genocídio, não sobraria vivo, depois da guerra — nem para amostra —, um único judeu europeu. Não existiria na Europa um só judeu, e muito menos os largos milhares de judeus europeus que emigraram para a América do Norte, Canadá, África do Sul, Austrália, Palestina… Se tivesse havido uma ordem mesmo de Hitler para exterminar os semitas, como nos é incessantemente repetido, por força que teria de se encontrar essa ordem, ou algum documento comprovativo da sua existência.
Antes do resto, e acima de tudo, um mérito assiste aos revisionistas: o de terem feito prova de que as famosas e mortíferas câmaras de gás nunca poderiam ter existido, por todo um conjunto preciso de razões de ordem química, física, médica e topográfica. Foram por eles igualmente desmascarados os vários artifícios empregues em Auschwitz, ou noutros campos, e tendentes a fazer crer que a oficialidade nacional-socialista havia utilizado neles as tais mortíferas câmaras de gás.
Os revisionistas não dizem que os judeus tenham forjado — ou inventado — a patranha das câmaras de gás. Limitaram-se, sim, a constatar que essa mentira fazia parte do arsenal da propaganda de guerra dos Aliados e que, depois desta, os sionistas se aproveitaram da ideia.
Segue-se que essa arma aliada, em vez de ter sido abandonada finda a guerra, cada vez mais se tem vindo a converter no «triunfo» número um da propaganda israelita.
O mito do «holocausto», que é, essencialmente, o do genocídio e o das miríficas e mortíferas câmaras de gás, é o mito fundador do Estado de Israel.
Foi, aliás, esse mito que deu a Israel a possibilidade de receber, da Alemanha Ocidental, certas «reparações» financeiras que o próprio Nahum Goldmann, antigo presidente do Congresso Mundial Judaico e da Organização Sionista Internacional, qualificou de «astronómicas».
Em todo o caso, não significa isto que, aos olhos dos autores revisionistas, os sionistas tenham feito um roubo. Muito simplesmente, exploraram a situação. E exploraram-na a fundo.
Os revisionistas nunca negaram a existência desses campos. Só insistem em observar, isso sim, que os alemães não foram nem os primeiros nem os últimos a fazer uso deles. Não há nisso, portanto, um crime específico do nazismo.
Não deixam de admitir, também, que havia, em certos campos, fornos crematórios. E que nesses fornos se queimavam cadáveres. Não é isso um crime. Hoje mesmo se verifica que, em muitos países modernos, a incineração tende a substituir a inumação.
Os alemães utilizavam câmaras de gás de desinfecção em todos os campos de concentração. O que tão-pouco era crime; era, sim, uma medida de higiene. O desinfectante as mais das vezes empregado era o ácido cianídrico, mais conhecido comercialmente como Ziklon ou Ziklon B.
O verdadeiro crime dos alemães, segundo nos repetem sem descanso de há quarenta anos a esta parte, teria consistido no emprego de enormes câmaras de gás, concebidas, especialmente, para matar gente e, em particular, judeus. Esses compartimentos homicidas teriam assim constituído o instrumento específico, [do] chamado genocídio. O que quer dizer: extermínio sistemático de uma raça.
Ora, é aqui, neste preciso ponto que os revisionistas intervêm para nos dizer: as homicidas e pretensas câmaras de gás hitlerianas, e o pseudo-genocídio dos judeus, fazem parte de uma mesma e única mentira histórica.
Para a escola revisionista, esse alegado genocídio e essas não menos fantasiosas câmaras de gás são puras invenções de propaganda de guerra. Em circunstâncias normais, tais ficções já se deveriam ter extinguido a pouco e pouco, e muito principalmente, de 1945 em diante.
Se, todavia, até hoje sobreviveram com tal vigor, foi em razão da sua grande utilidade para uns tantos e, acima de tudo, por ter isso permitido a criação, em 1948, do estado pirata de Israel. Os sionistas, a partir do fim da guerra, propalavam que os judeus não só tinham sido perseguidos por Hitler (coisa que ninguém coloca em dúvida) como haviam sido vítimas de um crime abominável, sem precedente na História; e isso, tanto pela qualidade como pela quantidade dos massacres perpetrados: um horror particularmente refinado e uma hecatombe simplesmente gigantesca.
Nada, de facto, poderá comparar-se, em matéria de horror, à utilização desse tipo de matadouros onde homens, mulheres e crianças eram mandados entrar só por serem de raça judaica; e nada que tão-pouco se pudesse comparar, em hediondez, à maciça eliminação de oito milhões de seres humanos.
Consideravam os autores revisionistas que, a ter havido mesmo um genocídio, não sobraria vivo, depois da guerra — nem para amostra —, um único judeu europeu. Não existiria na Europa um só judeu, e muito menos os largos milhares de judeus europeus que emigraram para a América do Norte, Canadá, África do Sul, Austrália, Palestina… Se tivesse havido uma ordem mesmo de Hitler para exterminar os semitas, como nos é incessantemente repetido, por força que teria de se encontrar essa ordem, ou algum documento comprovativo da sua existência.
Antes do resto, e acima de tudo, um mérito assiste aos revisionistas: o de terem feito prova de que as famosas e mortíferas câmaras de gás nunca poderiam ter existido, por todo um conjunto preciso de razões de ordem química, física, médica e topográfica. Foram por eles igualmente desmascarados os vários artifícios empregues em Auschwitz, ou noutros campos, e tendentes a fazer crer que a oficialidade nacional-socialista havia utilizado neles as tais mortíferas câmaras de gás.
Os revisionistas não dizem que os judeus tenham forjado — ou inventado — a patranha das câmaras de gás. Limitaram-se, sim, a constatar que essa mentira fazia parte do arsenal da propaganda de guerra dos Aliados e que, depois desta, os sionistas se aproveitaram da ideia.
Segue-se que essa arma aliada, em vez de ter sido abandonada finda a guerra, cada vez mais se tem vindo a converter no «triunfo» número um da propaganda israelita.
O mito do «holocausto», que é, essencialmente, o do genocídio e o das miríficas e mortíferas câmaras de gás, é o mito fundador do Estado de Israel.
Foi, aliás, esse mito que deu a Israel a possibilidade de receber, da Alemanha Ocidental, certas «reparações» financeiras que o próprio Nahum Goldmann, antigo presidente do Congresso Mundial Judaico e da Organização Sionista Internacional, qualificou de «astronómicas».
Em todo o caso, não significa isto que, aos olhos dos autores revisionistas, os sionistas tenham feito um roubo. Muito simplesmente, exploraram a situação. E exploraram-na a fundo.
SINAIS DE ALARME
O verdadeiro motivo de angústia do Estado de Israel deriva, pois, da progressão das ideias revisionistas. Em 1979, o Professor W. D. Rubinstein, da Universidade de Deakin, na Austrália, escrevia, sem mesmo esconder a sua intranquilidade:
«Se o holocausto se revelasse uma impostura, a arma principal do arsenal propagandístico de Israel desapareceria».
Em 1980, declarava, por seu turno, o professor israelita Saul Friedländer, não sem deformar, um tanto, a tese revisionista:
«A escola dos historiadores revisionistas, ou seja: a corrente dos que dizem que o holocausto jamais se produziu, e que se trata de uma invenção judaica, ainda é mais inquietante do que as tomadas de posição políticas de certos Estados.»
O ex-primeiro-ministro israelita, Menahen Begin, quebrou, também ele, o seu silêncio em 18 de Abril do ano passado, para denunciar o perigo incurso na tese revisionista.
Nos Estados Unidos, Simon Wiesenthal e Elie Wiesel têm também manifestado, a idêntico respeito, uma inquietação crescente, lançando campanhas desesperadas para salvar e salvaguardar o mito do holocausto.
O próprio presidente Reagan — segundo consta, fortemente pressionado nesse sentido — chegou a formular já uma advertência de fundo contra o revisionismo, ao afirmar, em 11 de Abril de 1983, no discurso inaugural do Congresso de Sobreviventes Judeus do Holocausto: «Devemos velar para que o sofrimento todo do holocausto não possa ser desumanizado, isto é: para que nunca seja examinado, em bases friamente clínicas ou excessivamente desapaixonadas, sob pena de a sua significação se perder junto desta e das futuras gerações».
Ora, vem a ser justamente isto mesmo o que todo o historiador se deveria propor fazer: estudar a questão histórica sem ponta de paixão e sem tomar partido, tal-qualmente o faria um clínico.
É, entretanto, de prever, sem grande risco de engano, que um bom número de políticos americanos — e, muito especialmente, o presidente Reagan — sejam forçados a assumir a defesa do holocausto, com redobrado vigor e crescente nitidez, nos próximos meses e nos anos vindouros. Pouco se lhes dará que o culto «religioso» do holocausto cada vez condicione mais as mais jovens gerações judias, confinando-as dentro de um verdadeiro «ghetto», moral e psicológico.
«Se o holocausto se revelasse uma impostura, a arma principal do arsenal propagandístico de Israel desapareceria».
Em 1980, declarava, por seu turno, o professor israelita Saul Friedländer, não sem deformar, um tanto, a tese revisionista:
«A escola dos historiadores revisionistas, ou seja: a corrente dos que dizem que o holocausto jamais se produziu, e que se trata de uma invenção judaica, ainda é mais inquietante do que as tomadas de posição políticas de certos Estados.»
O ex-primeiro-ministro israelita, Menahen Begin, quebrou, também ele, o seu silêncio em 18 de Abril do ano passado, para denunciar o perigo incurso na tese revisionista.
Nos Estados Unidos, Simon Wiesenthal e Elie Wiesel têm também manifestado, a idêntico respeito, uma inquietação crescente, lançando campanhas desesperadas para salvar e salvaguardar o mito do holocausto.
O próprio presidente Reagan — segundo consta, fortemente pressionado nesse sentido — chegou a formular já uma advertência de fundo contra o revisionismo, ao afirmar, em 11 de Abril de 1983, no discurso inaugural do Congresso de Sobreviventes Judeus do Holocausto: «Devemos velar para que o sofrimento todo do holocausto não possa ser desumanizado, isto é: para que nunca seja examinado, em bases friamente clínicas ou excessivamente desapaixonadas, sob pena de a sua significação se perder junto desta e das futuras gerações».
Ora, vem a ser justamente isto mesmo o que todo o historiador se deveria propor fazer: estudar a questão histórica sem ponta de paixão e sem tomar partido, tal-qualmente o faria um clínico.
É, entretanto, de prever, sem grande risco de engano, que um bom número de políticos americanos — e, muito especialmente, o presidente Reagan — sejam forçados a assumir a defesa do holocausto, com redobrado vigor e crescente nitidez, nos próximos meses e nos anos vindouros. Pouco se lhes dará que o culto «religioso» do holocausto cada vez condicione mais as mais jovens gerações judias, confinando-as dentro de um verdadeiro «ghetto», moral e psicológico.
- Prof. Robert Faurisson (24 de Abril de 1985)
posted by Nacionalista @ 11:52 da tarde,