Apologia da Intolerância
quarta-feira, maio 31, 2006
posted by Nacionalista @ 8:39 da tarde, ,
Revolução da Direita: Fascismo
segunda-feira, maio 29, 2006
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posted by Nacionalista @ 8:05 da tarde, ,
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O Revisionismo histórico e as tribulações de Israel
quinta-feira, maio 25, 2006
Suponho que o grande público assiste ao desenrolar desta campanha com perplexidade crescente. Pensará, talvez, que uma tal subida das temperaturas antinazis se poderá — e deverá — explicar pela passagem do quadragésimo aniversário do 8 de Maio de 1945, data da capitulação sem condições do Terceiro Reich.
Mas, se a opinião pública pensa mesmo isso, engana-se redondamente. Não só essa efervescência não baixou, passadas que foram as celebrações da efeméride, como nem sequer abrandou com a consumação do ano «jubilar», digamos, de 1985. Pelo contrário: tem vindo a recrudescer.
De qualquer forma, a verdadeira motivação de tal escalada não tem nada que ver com o que há quarenta anos se passou. As organizações judaicas ou sionistas estão a viver, hoje por hoje, em todo o mundo, um drama angustiante, — o facto é esse. Um mito, de que elas (todas) têm vindo a tirar proveito, está prestes a desmoronar-se: o mito do pretenso «holocausto dos judeus», durante a Segunda Guerra Mundial.
Os revisionistas nunca negaram a existência desses campos. Só insistem em observar, isso sim, que os alemães não foram nem os primeiros nem os últimos a fazer uso deles. Não há nisso, portanto, um crime específico do nazismo.
Não deixam de admitir, também, que havia, em certos campos, fornos crematórios. E que nesses fornos se queimavam cadáveres. Não é isso um crime. Hoje mesmo se verifica que, em muitos países modernos, a incineração tende a substituir a inumação.
Os alemães utilizavam câmaras de gás de desinfecção em todos os campos de concentração. O que tão-pouco era crime; era, sim, uma medida de higiene. O desinfectante as mais das vezes empregado era o ácido cianídrico, mais conhecido comercialmente como Ziklon ou Ziklon B.
O verdadeiro crime dos alemães, segundo nos repetem sem descanso de há quarenta anos a esta parte, teria consistido no emprego de enormes câmaras de gás, concebidas, especialmente, para matar gente e, em particular, judeus. Esses compartimentos homicidas teriam assim constituído o instrumento específico, [do] chamado genocídio. O que quer dizer: extermínio sistemático de uma raça.
Ora, é aqui, neste preciso ponto que os revisionistas intervêm para nos dizer: as homicidas e pretensas câmaras de gás hitlerianas, e o pseudo-genocídio dos judeus, fazem parte de uma mesma e única mentira histórica.
Para a escola revisionista, esse alegado genocídio e essas não menos fantasiosas câmaras de gás são puras invenções de propaganda de guerra. Em circunstâncias normais, tais ficções já se deveriam ter extinguido a pouco e pouco, e muito principalmente, de 1945 em diante.
Se, todavia, até hoje sobreviveram com tal vigor, foi em razão da sua grande utilidade para uns tantos e, acima de tudo, por ter isso permitido a criação, em 1948, do estado pirata de Israel. Os sionistas, a partir do fim da guerra, propalavam que os judeus não só tinham sido perseguidos por Hitler (coisa que ninguém coloca em dúvida) como haviam sido vítimas de um crime abominável, sem precedente na História; e isso, tanto pela qualidade como pela quantidade dos massacres perpetrados: um horror particularmente refinado e uma hecatombe simplesmente gigantesca.
Nada, de facto, poderá comparar-se, em matéria de horror, à utilização desse tipo de matadouros onde homens, mulheres e crianças eram mandados entrar só por serem de raça judaica; e nada que tão-pouco se pudesse comparar, em hediondez, à maciça eliminação de oito milhões de seres humanos.
Consideravam os autores revisionistas que, a ter havido mesmo um genocídio, não sobraria vivo, depois da guerra — nem para amostra —, um único judeu europeu. Não existiria na Europa um só judeu, e muito menos os largos milhares de judeus europeus que emigraram para a América do Norte, Canadá, África do Sul, Austrália, Palestina… Se tivesse havido uma ordem mesmo de Hitler para exterminar os semitas, como nos é incessantemente repetido, por força que teria de se encontrar essa ordem, ou algum documento comprovativo da sua existência.
Antes do resto, e acima de tudo, um mérito assiste aos revisionistas: o de terem feito prova de que as famosas e mortíferas câmaras de gás nunca poderiam ter existido, por todo um conjunto preciso de razões de ordem química, física, médica e topográfica. Foram por eles igualmente desmascarados os vários artifícios empregues em Auschwitz, ou noutros campos, e tendentes a fazer crer que a oficialidade nacional-socialista havia utilizado neles as tais mortíferas câmaras de gás.
Os revisionistas não dizem que os judeus tenham forjado — ou inventado — a patranha das câmaras de gás. Limitaram-se, sim, a constatar que essa mentira fazia parte do arsenal da propaganda de guerra dos Aliados e que, depois desta, os sionistas se aproveitaram da ideia.
Segue-se que essa arma aliada, em vez de ter sido abandonada finda a guerra, cada vez mais se tem vindo a converter no «triunfo» número um da propaganda israelita.
O mito do «holocausto», que é, essencialmente, o do genocídio e o das miríficas e mortíferas câmaras de gás, é o mito fundador do Estado de Israel.
Foi, aliás, esse mito que deu a Israel a possibilidade de receber, da Alemanha Ocidental, certas «reparações» financeiras que o próprio Nahum Goldmann, antigo presidente do Congresso Mundial Judaico e da Organização Sionista Internacional, qualificou de «astronómicas».
Em todo o caso, não significa isto que, aos olhos dos autores revisionistas, os sionistas tenham feito um roubo. Muito simplesmente, exploraram a situação. E exploraram-na a fundo.
«Se o holocausto se revelasse uma impostura, a arma principal do arsenal propagandístico de Israel desapareceria».
Em 1980, declarava, por seu turno, o professor israelita Saul Friedländer, não sem deformar, um tanto, a tese revisionista:
«A escola dos historiadores revisionistas, ou seja: a corrente dos que dizem que o holocausto jamais se produziu, e que se trata de uma invenção judaica, ainda é mais inquietante do que as tomadas de posição políticas de certos Estados.»
O ex-primeiro-ministro israelita, Menahen Begin, quebrou, também ele, o seu silêncio em 18 de Abril do ano passado, para denunciar o perigo incurso na tese revisionista.
Nos Estados Unidos, Simon Wiesenthal e Elie Wiesel têm também manifestado, a idêntico respeito, uma inquietação crescente, lançando campanhas desesperadas para salvar e salvaguardar o mito do holocausto.
O próprio presidente Reagan — segundo consta, fortemente pressionado nesse sentido — chegou a formular já uma advertência de fundo contra o revisionismo, ao afirmar, em 11 de Abril de 1983, no discurso inaugural do Congresso de Sobreviventes Judeus do Holocausto: «Devemos velar para que o sofrimento todo do holocausto não possa ser desumanizado, isto é: para que nunca seja examinado, em bases friamente clínicas ou excessivamente desapaixonadas, sob pena de a sua significação se perder junto desta e das futuras gerações».
Ora, vem a ser justamente isto mesmo o que todo o historiador se deveria propor fazer: estudar a questão histórica sem ponta de paixão e sem tomar partido, tal-qualmente o faria um clínico.
É, entretanto, de prever, sem grande risco de engano, que um bom número de políticos americanos — e, muito especialmente, o presidente Reagan — sejam forçados a assumir a defesa do holocausto, com redobrado vigor e crescente nitidez, nos próximos meses e nos anos vindouros. Pouco se lhes dará que o culto «religioso» do holocausto cada vez condicione mais as mais jovens gerações judias, confinando-as dentro de um verdadeiro «ghetto», moral e psicológico.
posted by Nacionalista @ 11:52 da tarde, ,
A recepção do pensamento de Gilberto Freyre em Portugal
quarta-feira, maio 24, 2006
Nos anos 30 e 40, o pensamento de Gilberto Freyre não conhece qualquer aceitação oficial, junto do regime português. Também não colhe adeptos entre os colonialistas republicanos. «Estava-se na época de afirmação do império, dos valores da Raça (uma suposta raça portuguesa)»[1] a impor a povos quase selvagens. Considerava-se que a miscigenação tinha consequências negativas e que os mestiços eram biologicamente inferiores. A solução estaria na «colonização étnica», isto é, no «povoamento das colónias africanas por uma população branca numerosa, de ambos os sexos, para evitar a mistura racial»[2]. Esta perspectiva é defendida por diversos ideólogos do colonialismo português, nomeadamente por Vicente Ferreira, numa comunicação ao II Congresso da União Nacional (1944) que encerra uma forte crítica às teses de Freyre.
Vicente Ferreira, ministro das Finanças e Colónias durante a República, alto-comissário em Angola entre 1926 e 1928, nomeado, em 1935, procurador à CC, insurge-se contra a miscigenação:
«Em Portugal há quem o considere [o mestiçamento] uma característica da raça. Gabamo-nos, até, da facilidade com que os portugueses se acasalam com as mulheres de cor, demonstração evidente – segundo os tais – das superiores aptidões colonizadoras portuguesas!
Erro grave, segundo nos parece! Porventura erro necessário nos primeiros tempos da colonização do Brasil; mas não deve, nas condições actuais de civilização de Angola e Moçambique merecer aplausos e, ainda menos, incitamentos oficiais ou oficiosos. Pelo contrário!»[3]
Para Vicente Ferreira, a mestiçagem produz efeitos «nefastos»: «degenerescências dos caracteres psíquicos e, porventura, também dos caracteres somáticos»[4]. O retrato que faz dos crioulos e dos mulatos, carregado de preconceitos, é extremamente negativo; descreve-os como «impulsivos, indolentes, em regra pouco inteligentes, pouco dóceis e pouco morais»[5]. Chama em defesa da sua tese racista alguns «antropologistas», nomeadamente os portugueses Germano Correia e Mendes Correia e o francês René Martial. Demarca-se nitidamente das ideias de Gilberto Freyre, autor de ‘Casa Grande & Senzala’, obra que considera «de pouco valor científico»[6].
Com o objectivo de impedir a miscigenação e mesmo o convívio entre brancos e pretos nas zonas de colonização étnica, assim como a concorrência económica entre os trabalhadores das duas «raças», Vicente Ferreira propõe que se estabeleça e aplique com rigor uma política indígena especial para as regiões de povoamento europeu. Deve promover-se uma política de segregação racial que proíba, nomeadamente, a utilização de mão-de-obra indígena pelos, colonos portugueses[7].
Esta posição não constitui novidade na época. Vinte anos antes, Norton de Matos, como alto-comissário da República em Angola, tinha defendido «a mais escrupulosa separação» entre europeus e «indígenas», «até chegar o dia em que a mesma educação, a mesma instrução igualmente espalhada, a mesma mentalidade afastem a diferença secundária da cor»[8]. Através da Portaria Provincial nº 183, de 27 de Outubro de 1922, que regulava a construção de bairros indígenas, tentou levar à prática essa segregação[9]. Para evitar a mestiçagem, concedeu ainda vantagens monetárias e outras, aos funcionários que se fizessem acompanhar de mulher e filhos, e traçou planos de colonização branca intensiva[10]. Norton acreditava na superioridade da civilização europeia, mas não considerava a «raça preta» inferior; inseria-se, portanto, numa corrente etnocêntrica.
Nas décadas de 30 e 40, a política colonial do Estado Novo anda longe do etnocentrismo e, mais longe ainda, das ideias de Freyre. Armindo Monteiro, principal ideólogo da mística imperial, filia-se nas teses do «darwinismo social». Não concebe o relacionamento harmonioso e fraterno, numa base igualitária, entre brancos e negros. «O branco, por agora pelo menos, está destinado a ser o dirigente, o técnico, o responsável. Nos Trópicos faria triste figura a trabalhar com o seu braço, ao lado do nativo. Este é a grande força de produção, o abundante e dócil elemento de consumo que a África oferece»[11]. Deve fazer-se tudo para que o número de indígenas aumente, para que a sua saúde melhore, para que o seu poder de trabalho se acrescente, para que o seu bem-estar cresça e o nível de vida se eleve, para que as suas necessidades se multipliquem; é indispensável tratá-los como se fossem preciosos reservatórios de energia[12]. A par da assistência médica, a assistência técnica deve ser um cuidado constante da administração; é fundamental «ensinar o negro a trabalhar, dando-lhe os meios e obrigando-o a tanto. A preguiça não entra nos direitos dos indígenas»[13].
Armindo Monteiro assume o papel do colonizador, ao reconstruir e explorar um retrato-acusação do colonizado que comporta traços carregados de preguiça e indolência. Para encobrir a construção do mito, recorre ao álibi perfeito[14]: Portugal tem o «dever histórico» de civilizar as «raças inferiores» que se encontram sob o seu domínio. Trata-se de proteger os «indígenas», de os converter ao cristianismo, de os educar pelo (e para) o trabalho, de os elevar moral, intelectual e materialmente. A oposição rígida entre «civilizados» e «primitivos» acarreta a negação dos valores alheios e inviabiliza a perspectiva de reciprocidade cultural.
A valorização das culturas africanas, timorense ou macaense e o respeito pela sua singularidade dentro da suposta unidade nacional é, portanto, impensável. Um dos momentos de anulação da identidade étnica e cultural de cada colónia tem lugar aquando da I Exposição Colonial Portuguesa, realizada no Porto, em 1934. Numa circular enviada ao governador de Timor, Armindo Monteiro esclarece que a técnica do evento obedece ao duplo critério imperial e didáctico: «Imperial quanto à forma de representação, substituindo a antiga classificação geográfica das colónias (…), pela manifestação em conjunto de todas as grandes possibilidades e realizações do Império; didáctico porque os seus processos visam essencialmente a constituir uma lição de colonialismo para o povo português»[15]. O ministro solicita a todos os governadores das colónias portuguesas que enviem para a metrópole «famílias indígenas típicas», a fim de serem exibidas na Exposição, «alojadas em ambiente tão aproximado quanto possível do natural»[16].
Deste modo, a concepção imperial dominante não era compatível com a ideia de fusão de elementos diversos numa nova civilização luso-tropical. Portugal tinha o dever histórico de impor às «raças inferiores» os valores da civilização ocidental e do cristianismo, mas desse contacto civilizador teria que sair sem mácula. O processo era impositivo e unilateral. A possibilidade de se realizar em África uma simbiose étnica e cultural equilibrada repugnava ao exacerbado nacionalismo lusitano. Em nome da pureza da «raça», da religião e da cultura portuguesas, a experiência brasileira não se podia repetir no império colonial português.
Outra das resistências ao luso-tropicalismo resulta do peso que Freyre dá ao fundo árabe e africano na constituição do carácter nacional português. Esta ideia contrariava a perspectiva geralmente difundida em Portugal, que valorizava quase exclusivamente a «reconquista cristã» e, por consequência, a influência europeia. Parece-nos que o único aspecto do pensamento de Gilberto Freyre que merece o aplauso unânime dos colonialistas do regime, nos anos 30-40, prende-se com a confirmação da capacidade especial dos portugueses para a colonização. Uma ideia muitas vezes proclamada em Portugal, «sobretudo desde o último quartel do século XIX, face às pressões e ataques externos»[17]. Armindo Monteiro vai desenvolver a mística imperial em torno desta ideia. No discurso que profere na qualidade de ministro das Colónias, na sessão inaugural da XXII Reunião do Instituto Colonial Internacional, em 18 de Abril de 1933, afirma que o êxito da colonização não depende de factores quantitativos - em gente ou capitais -, mas da qualidade dos elementos que nessa obra se lançassem - das suas virtudes, da sua organização e da sua preparação. Explica então que a colonização exige «um génio específico, uma força íntima», que participa «do gosto pela aventura e do desconhecido, do desprezo pelo bem-estar imediato e ao mesmo tempo da ânsia de conquistar a riqueza através de mil sofrimentos e perigos», reclama «uma maneira de ser especial em que, ao lado de uma infinita tolerância e piedade pelo que lhe é inferior na gente do sertão, figura a intransigência no desejo de a elevar à clara luz duma vida mais nobre»[18].
No entanto, esta formulação mostra bem a distância entre as ideias de Armindo Monteiro e as de Gilberto Freyre. As primeiras, tributárias ainda do «darwinismo social», partem do postulado da inferioridade da «raça negra»; as segundas, inspiradas no culturalismo de Boas, valorizam os contributos africano, ameríndio, indiano, timorense e macaense para a nova civilização luso-tropical.
A doutrina de Freyre terá que esperar pela década de 50 para conhecer uma recepção mais favorável no seio do Estado Novo. À mudança de atitude não será alheia a conjuntura internacional saída da II Grande Guerra e a necessidade de o Governo português afirmar a unidade nacional perante as pressões externas favoráveis à autodeterminação das colónias.
[1] Valentim Alexandre, Origens do colonialismo português moderno, 1ª ed., Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1979, p. 7.
[2] Idem. pp. 7-8.
[3] Vicente Ferreira, Colonização étnica da Africa portuguesa. Estudo apresentado ao II Congresso da União Nacional, Lisboa, 1944, p. 38.
[4] Idem, p. 39.
[5] Idem, p. 40.
[6] Idem, p. 41.
[7] Cf. idem, p. 78.
[8] Norton de Matos, A província de Angola, Porto, 1926, p. 233.
[9] «art.º 14 - Fora dos bairros indígenas só poderão morar europeus e os naturais de Angola que, pelo seu estado de civilização, façam vida europeia e habitem casas de tipo europeu; art.º 15 - Nas povoações dotadas com bairros indígenas será absolutamente proibida a moradia de indígenas fora desses bairros; art.º 16º - Será absolutamente proibida a moradia ou pernoita de qualquer europeu nos bairros indígenas» (idem, p. 241).
[10] O projecto de povoamento branco da Angola rural que traçou no início dos anos vinte, e começou a pôr em prática em Porto Alexandre, foi sendo retocado com o passar do tempo, ao ritmo das mudanças no continente africano.
[11] Armindo Monteiro, Da governação de Angola, Lisboa, 1935, p. 42.
[12] Cf. idem, p. 43.
[13] Idem, p. 44.
[14] Cf. Alberto Memmi, Racismo, Lisboa, Editorial Caminho, 1993, pp. 41-42 e 131-134.
[15] Circular de 4 de Novembro de 1933, enviada pelo Gabinete do ministro das Colónias ao governador da colónia de Timor. Arquivo Histórico Ultramarino, Gabinete do Ministro, Sala 2, n. o. 2774.
[16] Idem, ibidem. Alberto Memmi chama a esta forma de despersonalizar o colonizado «a marca do plural» e explica: «O colonizado nunca é caracterizado de uma forma diferencial: não tem direito senão a afogar-se no colectivo anónimo» (Alberto Memmi, op. cit., p. 135).
[17] Valentim Alexandre, «Luso-tropicalismo», in Dicionário de História de Portugal, vol. VII (actualização), Porto, Livraria Editora Figueirinhas, no prelo.
[18] Armindo Monteiro, Os portugueses na colonização contemporânea, Lisboa, AGC, 1933, p. 6.
posted by Nacionalista @ 7:06 da tarde, ,
Então e as acusações de racismo, xenofobia, intolerância e extremismo?...
segunda-feira, maio 22, 2006
Intermarriage 'threatens UK Jewry'.
posted by Nacionalista @ 5:36 da tarde, ,
Vamos dizer-lhes o que pensamos sobre a imigração?
sexta-feira, maio 19, 2006
Questinário sobre a imigração.
posted by Nacionalista @ 6:31 da tarde, ,
Porque nunca é demais recordar...
quinta-feira, maio 18, 2006
Território, Raça e Língua
É a dialéctica mundialista em todo o seu esplendor.
posted by Nacionalista @ 7:09 da tarde, ,
Justiça & Liberdade
posted by Nacionalista @ 3:45 da tarde, ,
A propósito do Código da Vinci...
posted by Nacionalista @ 3:33 da tarde, ,
Primeiro desarma-se o cidadão, depois a polícia…
quarta-feira, maio 17, 2006
… e depois os criminosos podem fazer o que querem!
Esta “notícia” do JN é espantosa. Que Pedro Bacelar de Vasconcelos, que ficou tristemente célebre por aqui há uns anos atrás se ter colocado do lado dos traficantes de droga ciganos contra a população de Oleiros que, muito legitimamente, não queria ter o tráfico de droga à porta de casa, defenda (sub-repticiamente) o desarmamento dos cidadãos e da polícia não me espanta.
Mas que um frade dominicano alinhe com este tipo de “discurso” é verdadeiramente assustador.
Considera Frei Bento Domingues que as armas de defesa pessoal são “desnecessárias” e acrescenta que a polícia deve “exercer a pedagogia da cidadania”! Os polícias transformados em pedagogos! Já estou a imaginar a cena: “Senhor traficante de droga, então você não sabe que esse produto que você vende é prejudicial à saúde dos seus clientes? Ah, sabe! Então porque é que o continua a vender? Olhe, não quer vir comigo ali à esquadra? Não! Não o vou prender, é só para lhe mostrar uns documentários muito bons que lá temos sobre as drogas. Estou certo que depois de o visionar o senhor vai deixar este negócio.”
Mas o frade dominicano diz mais: “A cultura a promover é a da paz, da pacificação e da vida democrática, onde se resolvem por consenso os conflitos”. Claro, há que promover “a paz”, nem que seja uma paz podre e de medo! O senhor frade deveria saber muito melhor do que eu que a paz não é apenas a ausência de conflito, é algo muito mais importante do que isso, é uma ordem justa.
Mas o que é que aconteceu à Igreja? Quando é que se tornou em apenas mais uma instituição “politicamente correcta” que repete os chavões da esquerda mais ferozmente anti-nacional e anti-tradicional?
posted by Nacionalista @ 5:39 da tarde, ,
Alguém me explica?
terça-feira, maio 16, 2006
posted by Nacionalista @ 9:15 da tarde, ,
Recebida por e-mail
segunda-feira, maio 15, 2006
posted by Nacionalista @ 11:36 da tarde, ,
A minha leitura actual
posted by Nacionalista @ 11:18 da tarde, ,
Manif contra os 14 brasileiros? Não, manif contra o sistema anti-nacional!
sábado, maio 13, 2006
posted by Nacionalista @ 7:25 da tarde, ,
Imigração e criminalidade
quinta-feira, maio 11, 2006
O CM de hoje noticia que “catorze por cento dos reclusos que cumprem pena nas cadeias portuguesas são estrangeiros e a maior parte deles (696) foram condenados por tráfico de droga”. Para além destes 14%, o CM informa que “as cadeias albergam ainda, além dos que cumprem pena, mais 3016 reclusos em prisão preventiva – destes, cerca de um milhar [33%] são estrangeiros que aguardam julgamento por crimes diversos”.
O mesmo CM informa-nos ainda de que “o número de estrangeiros que residem legalmente em Portugal aumentou de 2004 para 2005: passou de 443 583 para 457 721. Representam hoje quatro por cento da população portuguesa, mas as autoridades acreditam que residem ilegalmente no nosso país, pelo menos, mais 150 mil imigrantes – o que significa sete por cento da população.”
Para além destes dados, ficamos também a saber que “cada recluso, segundo o Ministério da Justiça, custa ao Estado 43,08 euros por dia. Contas feitas, a população prisional estrangeira custa 1,8 milhões de euros por mês, 21,7 milhões por ano.”
A primeira coisa que chama a atenção a qualquer pessoa é a desproporção: a população estrangeira é desproporcionalmente mais criminosa que a população portuguesa – e isto é um facto, não é um juízo de valor. Até parece que já ouço a explicação dos arautos do “politicamente correcto” e da “tolerância”: “essas pessoas são exploradas, vivem em guetos, são vítimas de exclusão social e pobreza extrema, e é só por isso que são obrigadas a recorrer ao crime para sobreviverem!” Não digo que não. A questão é outra: porque é que importamos pobreza e consequentemente criminalidade? Porque é que não há rigor nas entradas? Porque é que o recurso à mão-de-obra estrangeira não é a excepção e sim a regra? Porque é que há imigrantes desempregados em Portugal? Porque é que há imigrantes desempregados a receber o subsídio de desemprego? Talvez não existam assim tantos “trabalhos que os portugueses não querem fazer”… talvez haja interesse na criação de um vasto “exército de proletários” dispostos a trabalhar por qualquer salário… Temos então que a política de imigração maciça, é também uma política de importação maciça de miséria!
Outra dúvida que me ocorre é a seguinte: em 29 de Dezembro de 2003 o DN publicava que 30% dos presos em Portugal eram estrangeiros. O que é que se passou para este número se reduzir de 30% para 14%? Repatriamento? Nacionalização? Fica a dúvida…
Uma última dúvida: estes criminosos importados custam aos cofres do Estado português 21,7 milhões de euros por ano. Será que aqueles magníficos “estudos científicos” com que somos recorrentemente presenteados, que demonstram “sem qualquer margem para dúvidas” que os imigrantes contribuem imenso, em termos financeiros, para o país, também incluem este valor? (já para não falar dos custos relacionados com as incontáveis campanhas de “sensibilização” e promoção da “tolerância”, com o reforço de policiamento em “certas” áreas, com a sobrecarga dos nossos hospitais, escolas e serviços públicos de uma maneira geral, com o crescimento desorganizado das cidades, com os “bairros sociais” que de tempos a tempos são oferecidos aos nossos colonizadores, com os subsídios dados a associações imigracionistas, etc.)
Agora só nos resta aguardar ansiosamente que Rui Marques, Alto-comissário para a Imigração e Minoria Étnicas, nos venha explicar, como se fossemos crianças de 4 anos, que a imigração não tem nada a ver com o aumento da criminalidade!
* Nem sequer era necessário que o CM lhes viesse dar razão. Um artigo de 4 de Janeiro deste ano, publicado no Público, dava-nos conta de que “A criminalidade violenta aumentou em Portugal no ano passado. Os números ontem entregues ao ministro da Justiça, Alberto Costa, durante uma visita à Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, dão conta de que houve um aumento de cerca de 30 por cento dos assaltos a bancos, carrinhas de valores, casas de câmbio e estações dos CTT” e acrescentava que a “maioria dos suspeitos são estrangeiros” sendo que “No primeiro grupo (crimes de competência específica), verifica-se que a maioria dos suspeitos são estrangeiros, sendo que no caso dos bancos e das casas de câmbio se constata mesmo que o maior número de detidos é de nacionalidade brasileira”! Parece que afinal os dirigente do SPP tinham mesmo razão.
posted by Nacionalista @ 5:26 da tarde, ,
Rui Pena Pires
Vamos lá pegar nas três perguntinhas e fazer um exercício engraçado. Os meus comentários estão a vermelho.
Claro que pode criar condições mais favoráveis à contestação. Mas isso só acontecerá se a manifestação tiver uma grande cobertura mediá¬tica. Garanto que, se estivesse nas minhas mãos, esse protesto não se¬ria noticiado [ah, g’anda democrata! É assim mesmo, o que é preciso é não noticiar, não vá dar-se o caso incómodo dos espectadores até concordarem com o protesto, o que seria, diga-se, bastante chato para os ruis penas pires de Portugal]. Porque o que se passa realmente é que o movimento está a tentar aproveitar esta situação para se promover [e há algum movimento que não aproveite as situações para se promover?]. E promove-se através de acontecimentos mediáticos [não, querias que se promovesse através de acontecimentos que ninguém sabe que aconteceram… isso não seria grande estratégia de promoção, pois não?]. Como não está a cavalgar numa onda de racismo e xenofobia, aproveita a chegada de famílias brasileiras a Vila de Rei para tentar passar a sua mensagem. E enquanto não chega o Campeonato do Mundo de Futebol – em que já estão previstos insultos às selecções africanas –, estes movimentos usam os brasileiros [esta última afirmação é tão idiota que nem consigo pensar num comentário à altura…].
E a mensagem pode chegar facilmente aos portugueses? Esse sentimento de descontentamento já está a notar-se na população?
Aquela reacção não tem nada a ver com o que se passa no resto do País. Na verdade, esse descontentamento só se poderá alargar aos portugueses se a contestação continuar, se o Partido Nacional Renovador conseguir manter o discurso durante mais algum tempo [boas notícias camaradas, só há que continuar a perseverar]. E não creio que isso vá acontecer.
O que pode ser feito para evitar que isso aconteça?
É preciso desdramatizar [leia-se, mentir]. Os portugueses devem perceber que mesmo que viessem 200 famílias de brasileiros para Portugal não resultaria daí qualquer problema para eles [oh Rui, mas tu sabes muito bem que o problema não são estas 200 famílias, não sabes? Sabes que já há mais de 500 mil imigrantes em Portugal, não sabes? Sabes que isso tem consequências em termos de estabilidade social, mercado de emprego, criminalidade, doenças, crescimento urbano, etc., não sabes? Então porque é que estás a desconversar?]. Aliás, parece-me incorrecto que se diga que estes cidadãos vão repovoar Vila de Rei, porque são apenas duas famílias. Também é preciso que se diga que não foram os brasileiros que provocaram a desertificação do interior do País [duh, pois não, foram os ruis penas pires que nos (des)governam…]. Não consigo acreditar que houvesse muitos portugueses disponíveis para ir para Vila de Rei pelo salário mínimo, que é o que estas pessoas vão ganhar [ora bem!, agora é que o Rui Pena Pires diz uma grande verdade, mesmo sem querer. O que o Rui Pena Pires nos está a dizer é que 400€ é uma miséria, e que ninguém está disposto a deixar a sua terra e a sua família para receber essa miséria, no entanto, o Rui Pena Pires, que até se diz de esquerda e orgulhoso, parece concordar com a importação de mão-de-obra barata… Que insondáveis mistérios farão a esquerda alinhar pelo diapasão do Capital?]. Quem diz agora que, se soubesse, também teria ido para lá, não tentou antes. Se toda a gente está a sair do interior, como é que estas pessoas vão ocupar os empregos de portugueses que querem trabalhar ali?
posted by Nacionalista @ 3:00 da manhã, ,
Rocha Tarpeia
quarta-feira, maio 10, 2006
posted by Nacionalista @ 5:54 da tarde, ,
Mocidade Portuguesa
terça-feira, maio 09, 2006
posted by Nacionalista @ 11:34 da tarde, ,
Racismo e anti-racismo… ou a realidade para além das palavras
segunda-feira, maio 08, 2006
Exibem-no nos salões; exibem-no nos Colégios, nos Liceus, nas Universidades; exibem-no também na imprensa, no cinema e no teatro; enfim, em toda a parte onde se fabrica o progressismo, esse novo árbitro das elegâncias intelectuais.
O anti-racismo vai do amarelo ao preto; isso depende das ocasiões e da disposição do «intelectual». De qualquer forma, os «algozes» são sempre brancos.
A igualdade racial, sancionada pela Declaração dos Direitos do Homem, contida na Carta das Nações Unidas, é o fundamento do anti-racismo.
Queremos acreditar que os que adoptaram este dogma da Carta o fizeram sob a influência do recente pós-guerra; queremos acreditar que eles nessa altura tinham ainda o espírito cheio das imagens do conflito racial que em dados momentos se sobrepôs ao próprio conflito armado; queremos acreditar que foi obcecados por esta visão e desejando a todo o transe evitar a repetição do passado, que eles proclamaram solenemente a igualdade racial. Acreditando nisto tudo, admitimos então que as suas preocupações eram louváveis. Torna-se porém evidente, que não é por se decretar solenemente a igualdade racial, que ela passa a existir de facto. Daqui resulta imediatamente a imprescindibilidade da equacionação da tese em termos racionais — e não emotivos.
A Igualdade das Raças é a generalização do Princípio da Igualdade dos Homens, formulado por Jean-Jacques Rousseau, e reafirmado posteriormente na Declaração da Independência dos Estados Unidos, assim como no Preâmbulo da Constituição Francesa de 1791.
Esta Ideia não resiste, contudo, a um exame objectivo, pois só uma generosa loucura poderá negar a existência, na espécie humana, de indivíduos inteligentes e de outros que o não são; de indivíduos vigorosos e de indivíduos raquíticos; de bravos e de cobardes; de diligentes e de ociosos; de grandes e de pequenos. E, generalizando, somos levados a concluir que é uma aberração o postulado da Igualdade Racial.
A igualdade é contrária à ordem natural que é desigualdade; desigualdade no mundo vegetal; desigualdade no mundo animal; desigualdade no mundo mineral; desigualdade entre estes três mundos; desigualdade, enfim, na espécie humana. Negá-lo é perder o senso das realidades.
A FUNÇAO HISTÓRICA DAS RAÇAS
Átila devasta a Europa, pilha, mata, rouba; mas, após a sua morte, nada mais resta dele que uma sinistra recordação. Átila, que se excede na arte da Guerra, está finalmente vencido.
Por outro lado, nem Gengis-Khan, nem Tamerlão, conseguem penetrar na Europa.
E na China, onde floresce uma civilização delicada, será inútil procurar um capitão que tenha vindo até ao Reno, acompanhado por um séquito de Confucionistas ou de construtores de Pagodes.
O império árabe que se estende por toda a região costeira mediterrânica, acaba, por morrer sufocado, junto aos Pirinéus. E os destroços das hordas árabes, que se espalham por toda a França e mais tarde se reagrupam, são esmagados em Poitiers.
Depois vem a Reconquista: o Mouro é expulso da Espanha, enquanto Romafaz a Guerra da Palestina.
Surgem então as Cruzadas, que minam profundamente o império muçulmano, não tanto no seu potencial geográfico, mas, principalmente no seu espírito, no seu sentido de Vida.
É então que o Espanhol, o Português, o Francês e o Inglês, se voltam para o Desconhecido.
Sob os golpes de Pizarro, que comanda um punhado de soldados, sem qualquer esperança de ajuda, o império inca rui com fragor.
A Espanha instala-se na Cordilheira dos Andes. E aos conquistadores sucedem-se os sacerdotes que espalham a palavra de Cristo. E não faltam construtores para edificarem o Chile.
Entretanto, no outro extremo do mundo — na Indochina — temos o Holandês, e com ele a expansão Cristã. E, se por um lado, é verdade que os pára-quedistas do Sr. Soekarno se vestem como os «leopardos» dos exércitos ocidentais, ninguém ousará, por outro lado, afirmar que os pára-quedistas holandeses adoptaram a tanga.
E ainda mais: os habitantes da Cabília só entendem os árabes desde que eles lhes falem em francês.
É inegável que os Chineses tiveram Confúcio; faltou-lhes, porém, Cortez.
Os Árabes tiveram um Cortez e Maomé; mas o seu Cortez foi batido por Carlos Magno; além disso faltou-lhes um S. Francisco Xavier. E não será digno de nota o facto dos Árabes, apesar de terem tido a hegemonia mediterrânica, não terem conseguido inventar a besta e o canhão; não terem conseguido impedir, pela expansão da sua «civilização», a Renascença Europeia?
E não será digno de nota o facto de ter sido um Veneziano o descobridor da China, e não um Chinês o descobridor da Europa? E fomos nós — europeus — que da pólvora — originariamente chinesa — fizemos as balas de canhão, com que armámos os nossos navios, que nos expandiram, permitindo a montagem, pela primeira vez na História, dum Comércio à escala planetária.
Mas porque razão, Henrique, o Navegador, não se chamava Ahmed ou Tchang? A resposta é simples: é que o Ocidente tinha navios bem armados, possuía a ciência das cartas geográficas, e tinha homens suficientemente inteligentes e corajosos para se lançarem em grandiosas tarefas.
É de bom grado que se reconhece aos Chineses o mérito de haverem descoberto a pólvora; mas é o Europeu que cria o automóvel e a bombarda. Qual seria a utilidade do fogo, se o Homem não tivesse compreendido, e sabido utilizar, as imensas possibilidades da sua descoberta?
Mas continuando: porque razão é que foi a Europa quem descobriu e colonizou a África e não o inverso? Porque razão é que os Chineses, apesar de terem tido relações comerciais com os negros (eles iam mercar chifres de rinoceronte — a que atribuíam o poder de reavivarem as funções sexuais — a fim de os venderem a velhos mandarins, já senis…), não deixaram quaisquer traços notórios da sua presença?
Mais ainda: o Árabe viveu, e vive ainda, sobre o solo africano; terá levado, então, algo aos negros? Sim: a escravatura. E porque, razão em Brazaville, não encontrámos nós — europeus — o islamismo, mas sim o animismo? E porque razão Stanley só encontrou no Congo palhotas, e nem uma só mesquita?
A FUNÇÃO HISTÓRICA DA RAÇA EUROPEIA
Note-se que o Ocidente viu nascer Pascal e Newton, Kant e Demócrito, Colombo e Cortez, Miguel Ângelo e Beethoven, em cerca de dois mil anos; só assim se poderá verificar a sua extraordinária riqueza humana e a insondável pobreza do resto do mundo.
Sem Pascal e sem Newton, jamais o Japão teria conhecido o seu progresso industrial. Sem Colombo e sem Cartier, os Estados Unidos jamais existiriam.
Ainda que a Ásia e o Islão tivessem produzido génios, isso em nada diminuía o mérito da nossa Raça.
Os nossos soldados conquistaram a terra, e sobre esta terra se espalhou o nosso povo: padres, médicos, professores, engenheiros e agricultores partiram atrás dos nossos conquistadores. Cada um transportava com coragem, um pouco da nossa terra e do nosso pensamento, um pouco do Ocidente.
O padre levava Cristo; o professor o alfabeto; o médico a vida; o engenheiro a técnica; o agricultor o pão. E tudo isto é fruto do génio Europeu. O Ocidente possuía um tesouro humano; podia utilizá-lo em vaso fechado e viver da sua riqueza. Mas um demónio maligno tinha-lhe insuflado um dinamismo irresistível: partir, ir sempre para além do horizonte, conquistar novos campos para aí plantar a sua riqueza. Era preciso fazer isto, porque é assim a nossa profunda natureza. O verdadeiro Ocidente não conheceu, nem pode conhecer, a satisfação tranquila, a estagnação; a resignação e o fatalismo não são virtudes europeias.
E eis a razão porque há menos de um século a Nação Europeia reinava sobre o mundo. Desta ilhota ridiculamente pequena formada pela França, Inglaterra, Holanda, Espanha e Portugal, partiu o Branco para levar ao mundo a nossa civilização.
E não há um só País que o tenha rejeitado.
Mao-Tsé-Tung, descobre, 3000 anos depois de nós, a escrita fonética; o Imperador do Japão usa gravata; Ben Bella fala francês quando quer que o entendam; e os pára-quedistas de Leopoldo Senghor muito se assemelham aos «lagartos» do coronel Bigeard.
Mas, aceder à Civilização é uma coisa; criá-la, é outra, pois implica a prévia posse duma Cultura.
A EUROPA DEPOSITÁRIA DA CULTURA
Partilhámos a nossa Civilização com o mundo. Quisemos, mas não pudemos, partilhar a nossa Cultura. E isto é assim porque a Cultura é inacessível.
Pode-se ensinar um negro a conduzir um camião; pode-se ensinar um amarelo a desmontar, a reparar, ou a reconstruir um motor de explosão, um conta-quilómetros, um diferencial; mas o que nos é impossível, é comunicar-lhes a nossa extraordinária capacidade criadora.
O grande construtor da Cultura é o capital humano. E, não se imagina facilmente uma Cultura; ela é inalienável. Nós criámo-la porque somos a Raça privilegiada.
Demos graças a Deus e estejamos orgulhosos disso. A nossa Raça trouxe ao mundo a Civilização, fruto da sua Cultura. A Civilização, sozinha, é estéril. Ela não basta à Criação. O Japão, em 1940, possuía uma das mais poderosas frotas aéreas do mundo; mas foi a Alemanha quem lançou os primeiros «jactos».
E no entanto, 3 anos antes, o Japão possuía bombardeiros que valiam bem os «Stukas». Mas, mais significativo ainda, é o facto dum oficial japonês ter afirmado em 1944: «Nós, japoneses, assimilamos admiravelmente a Técnica Europeia. Porém, cortados da Europa, há 4 anos, estagnámos. Eis a razão porque vamos perder esta Guerra».
O exemplo dos Estados Unidos, da Austrália e do Canadá é dos mais flagrantes: separados os seus povos do solo originário — a Europa — não produziram nada de verdadeiramente grandioso. Os exilados, porque não mais quiseram a Europa, perderam a seiva da nossa Civilização, ou seja, a Cultura. Eles perderam, mesmo, as qualidades cívicas de Roma; limitaram-se a criar colónias de exploração económica, — a América Latina, a África e a Ásia — e a manterem regimes medievais, verdadeiramente nauseabundos, fazendo, consequentemente, o jogo do comunismo.
Eis porque a Nação privilegiada — e esta Nação é uma Raça, a Raça Branca — é a Nação Europeia sobre o seu solo.
A REALIDADE PARA ALÉM DAS PALAVRAS
O racismo não é uma construção do Espírito. Não é uma teoria política; muito menos uma doutrina; é, com efeito, uma reacção afectiva, um movimento instintivo de todo o Ser.
A Razão não actua no conceito rácico, mas é o ódio o seu fermento.
Ódio ao conquistador, ódio ao vencedor; mais, ainda: ódio do que foi vencido, ódio do escravo, ódio do inferior.
Vê-se assim que o Racismo não é uma criação Ocidental.
E a nossa tomada de consciência, sobre a superioridade objectiva da nossa Raça, não é, de nenhuma forma, um conceito Racista.
É por demais evidente, que aqueles que nos chamam racistas, são os mesmos que se aproveitam da nossa evasão da Ásia e da África. Em nome do «direito dos povos de cor», em nome do anti-racismo — corolário directo do princípio da Igualdade Rácica — Americanos e Russos espoliam-nos. Porém, qual é a pureza dos seus sentimentos? Porque razão excitam e levantam contra nós os Negros e Amarelos? Porque razão só a nós acusam?
A questão fica em aberto.
Da constatação indiscutível da superioridade Europeia, não inferimos, de nenhuma forma, o direito de escravizarmos outras raças; mas, o que não admitimos a essas raças, é o direito de quererem destruir o nosso poder criador, em nome dum racismo anti-Branco, verdadeiramente odiento, e que, se porventura triunfasse, equivaleria ao fim do imortal desejo do Homem, de se ultrapassar a ele próprio.
posted by Nacionalista @ 11:47 da tarde, ,
Uma iniciativa de louvar
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Fala quem sabe...
sábado, maio 06, 2006
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Comunicado da Causa Identitária
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O teu banco rouba-te...
quinta-feira, maio 04, 2006
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Il Duce
quarta-feira, maio 03, 2006
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Il Duce
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Il Duce
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Enquanto que em Espanha galegos, bascos e catalães lutam pela liberdade das suas nações, em Portugal um ministro (!!!) declara publicamente, e em nome do governo português, que defende o fim de Portugal! Se isto fosse um país a sério, o ministro já tinha sido demitido, não sem antes ser “flagelado” publicamente pelos media, pelos partidos de oposição e pela opinião pública. Mas como há muito tempo que “isto” deixou de ser um país e passou a ser um “sítio” mal frequentado, o máximo que suscita é algo entre a indiferença e assentimento. Esta gente até a mãezinha vendia por dinheiro!
posted by Nacionalista @ 12:15 da manhã, ,